Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 33
Filtrar
1.
Radiol. bras ; 56(4): 202-206, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514658

RESUMO

Abstract Objective: To describe cases of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with femoroacetabular impingement, correlating the clinical and imaging data. Materials and Methods: This was a retrospective descriptive case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in 21 patients who underwent computed tomography and magnetic resonance arthrography scans of the hip, having then received an imaging-based diagnosis of femoroacetabular impingement. Results: Of the 21 patients evaluated, 15 (71%) had cam-type femoroacetabular impingement, whereas five (24%) had mixed-type impingement, and one (5%) had pincer-type impingement. Twelve patients (57%) had a low frequency of physical activity, which was significantly associated with the presence of cam-type impingement (p = 0.015). Although the extent of the lesion correlated significantly with the acetabular coverage angle (p = 0.04), it did not correlate significantly with the alpha angle or femoral head-neck offset value (p = 0.08 and p = 0.06, respectively). We also found no correlation between the extent of the lesion and the other main parameters that define the femoroacetabular impingement types. Conclusion: This was one of the largest case series of parafoveal chondral lesion of the femoral head in patients with imaging findings of femoroacetabular impingement. The extent of such lesions does not appear to correlate with the parameters of femoroacetabular impingement, with the exception of the acetabular coverage angle.


Resumo Objetivo: Descrever casos de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com impacto femoroacetabular, correlacionando dados clínicos e de imagem. Materiais e Métodos: Esta foi uma série de casos descritiva retrospectiva de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em 21 pacientes submetidos a tomografia computadorizada e artrorressonância magnética do quadril e que receberam diagnóstico por imagem de impacto femoroacetabular. Resultados: Dos 21 pacientes avaliados, 15 (71%) tiveram impacto femoroacetabular do tipo cam, enquanto cinco (24%) tiveram impacto do tipo misto e um (5%) teve impacto do tipo pincer. Doze pacientes (57%) apresentaram baixa frequência de atividade física, sendo esta significativamente associada a impacto do tipo cam (p = 0,015). Houve correlação significativa entre a extensão da lesão e o ângulo de cobertura acetabular (p = 0,04), porém, não se correlacionou significativamente com o ângulo alfa ou com o valor do deslocamento cabeça-colo femoral (p = 0,08 e p = 0,06, respectivamente). Também não encontramos correlação entre a extensão da lesão e os outros principais parâmetros que definem os tipos de impacto femoroacetabular. Conclusão: Esta foi uma das maiores casuísticas de lesão condral parafoveal da cabeça femoral em pacientes com achados de imagem de impacto femoroacetabular. A extensão dessas lesões não parece se correlacionar com os parâmetros do impacto femoroacetabular, com exceção do ângulo de cobertura acetabular.

2.
Rev. bras. ortop ; 58(6): 862-868, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1535609

RESUMO

Abstract Objective To analyze the relationship between pubalgia and femoroacetabular impingement (FAI) in professional athletes of a soccer club, defining the prevalence of these conditions in the sample studied. Methods It is an epidemiological, cross-sectional, and analytical study including 90 professional soccer players active from 2019 to 2021. We accessed the medical records of the subjects to retrieve information from the modified Pre-Competition Medical Assessment (PCMA) protocol, orthopedic physical examination, and anteroposterior pelvic radiographs to assess pubalgia and FAI, respectively. Inclusion criteria were athletes playing in the professional soccer club in the 2019 to 2021 season, who underwent a modified PCMA upon admission, and who signed an informed consent form. Results FAI was highly prevalent (85.6%) in the sample. This prevalence may occur because, in Brazil, people start playing sports early, not always in suitable fields, or with no proper equipment and supervision. In addition, the CAM-type impingement was the most frequent (62.2%). These injuries are related to high-intensity movements, including those associated with soccer. Furthermore, there is no dependency correlation between pubalgia and FAI. FAI was present in only 20% of athletes with pubalgia complaints. Conclusion There was a high prevalence of FAI in professional soccer players in the studied population (85.6%) but with no relationship between FAI and pubalgia.


Resumo Objetivo Analisar a relação entre a pubalgia e o impacto femoroacetabular (IFA) em atletas profissionais de um clube de futebol, definindo a prevalência de pubalgia e de impacto femoroacetabular na casuística estudada. Métodos É um estudo epidemiológico, transversal e analítico. Foram selecionados 90 atletas profissionais de futebol atuantes no período de 2019-2021. Foram acessados os prontuários para obtenção do protocolo PCMA modificado, além de exame físico ortopédico e de radiografias da bacia com incidência anteroposterior para avaliação de pubalgia e IFA, respectivamente. Critérios de Inclusão: Atletas que atuaram no clube de futebol de campo profissional na temporada de 2019 a 2021, que foram submetidos a aplicação do PCMA modificado na admissão e que assinaram o TCLE. Resultados O IFA apresentou elevada prevalência na amostra (85.6%), o que pode ocorrer pois, no Brasil, os jovens iniciam a prática esportiva em idade muito precoce, além do fato de os jogadores nem sempre praticarem o esporte em campos adequados ou com equipamentos e supervisão adequada. Ademais, o impacto tipo CAM foi o mais frequente (62.2%). O surgimento dessas lesões é relacionado a movimentos de alta intensidade, como os vistos no futebol. Outrossim, observou-se que não há correlação de dependência entre a pubalgia e o IFA. Foi visto que o IFA estava presente em apenas 20% dos atletas queixosos de pubalgia. Conclusão Há elevada prevalência de IFA em atletas de futebol profissional na população estudada (85.6%) e não houve relação entre o IFA e a presença de pubalgia.


Assuntos
Humanos , Osso Púbico/lesões , Futebol , Atletas , Impacto Femoroacetabular/epidemiologia
3.
Rev. bras. ortop ; 57(5): 836-842, Sept.-Oct. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1407709

RESUMO

Abstract Objective To correlate radiographic alterations and lesions in intra-articular structures of the acetabulum with the intensity of pain and disability of patients diagnosed with femoroacetabular impingement syndrome. Methods A retrospective analysis of the preoperative data of 182 patients (190 hips) was performed. Clinical variables such as age, gender, the practice of physical activity, and radiographic variables, such as the Wiberg and alpha angles, were evaluated. Through an intraoperative video, the extent of the chondral and labial lesions was evaluated considering the clock-face method, the degree of joint involvement by the Outerbridge classification, and the presence of wave lesions. The variables were analyzed by linear regression, with the intensity of the pain assessed by the Visual Analog Scale (VAS), and functional disability measured by the Modified Harris Hip Score (mHHS). Results The mean age of the patients was of 38.5 ± 9.6 years, the mean intensity of the pain was of 7.8 ± 1.6, and the mean mHHS score was of 56.3 ± 12.7. In total, 61% of the sample were classified as Outerbridge III or IV, and 12.6% had wave lesions. There was a correlation between the male gender (r = 0.497) and lower intensity of the pain, and a correlation of age (r = -0.27), the male gender (r = 8.419) and physical activity with higher functional scores on the mHHS (r = 4.729). Conclusion There was no correlation of the radiographic and arthroscopic parameters of the present study and the intensity of pain and the disability of the patients. The male gender is related to lower intensity of pain, and higher functional ability is related to the male gender, lower age, and the practice of physical activity. Level of Evidence IV.


Resumo Objetivo Correlacionar alterações radiográficas e lesões de estruturas intra-articulares do acetábulo com a intensidade da dor e a incapacidade de pacientes com diagnóstico de síndrome do impacto femoroacetabular. Métodos Realiou-se uma análise retrospectiva de dados pré-operatórios de 182 pacientes (190 quadris). Foram avaliadas variáveis clínicas como idade, sexo e prática de atividade física, e variáveis radiográficas, como ângulo de Wiberg e o ângulo alfa. Por meio do vídeo intraoperatório, foi avaliada a extensão das lesões condrais e labiais considerando-se o método clock-face, o grau de comprometimento articular pela classificação de Outerbridge, e a presença de lesão em onda. As variáveis foram analisadas por meio de regressão linear, tendo como variáveis dependentes a intensidade da dor, avaliada pela Escala Visual Analógica (EVA), e a incapacidade funcional, mensurada pelo Harris Hip Score modificado (HHSm). Resultados A média de idade dos pacientes foi de 38,5 ± 9,6 anos, a da intensidade da dor, 7,8 ± 1,6, e a do HHSm, 56,3 ± 12,7. No total, 61% da amostra apresentava Outerbridge III ou IV, e 12,6% apresentava lesão em onda. Observou-se correlação do sexo masculino (r = 0,497) com menor intensidade da dor, e correlação da idade (r = −0,27), do sexo masculino (r = 8,419) e da realização de atividade física com maior escore funcional no HHSm (r = 4,729). Conclusão Não houve correlação dos parâmetros radiográficos e artroscópicos deste estudo com a intensidade da dor e a incapacidade dos pacientes. O sexo masculino está relacionado com menor intensidade da dor, e maior capacidade funcional está relacionada com o sexo masculino, menor idade, e a prática de atividade física. Nível de Evidência IV.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Medição da Dor , Artroplastia de Quadril , Impacto Femoroacetabular/diagnóstico
4.
Radiol. bras ; 55(1): 24-30, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360670

RESUMO

Abstract Objective: To determine whether hip rotation correlates with the radiographic signs of cam or pincer deformity after hip arthroscopy in patients with femoroacetabular impingement syndrome. Materials and Methods: This was a single-center retrospective study of data collected between 2014 and 2017. The study sample included 65 patients between 18 and 55 years of age who underwent hip arthroscopy for the treatment of unilateral femoroacetabular impingement. The following data were collected for the periods prior to and six months after surgery range of medial and lateral rotation of the hip; measures on anteroposterior X-rays of the pelvis obtained in the standing position and on ateral X-rays in the Ducroquet profile view; and score on the 33-item International Hip Outcome Tool. Results: Mean preoperative and postoperative values were as follows: 19.26 ± 10.39° and 30.95 ± 3.52°, respectively, for medial rotation of the hip (p < 0.001); 73.85 ± 6.62° and 68.12 ± 5.04°, respectively, for the anteroposterior alpha angle (p < 0.001); 56.97 ± 6.09° and 50.61 ± 5.39°, respectively, for the lateral alpha angle (p < 0.001); and 0.17 ± 0.11 and 0.07 ± 0.08, respectively, for the acetabular retroversion index (p < 0.001). The crossover sign was identified in 75.4% of the patients before surgery and in 44.6% after (p < 0.001). Although there was an increase in the range of hip rotation and an improvement in radiographic parameters after arthroscopy, we detected no direct correlation between the two. Conclusion: Hip arthroscopy can improve medial rotation of the hip, as well as reducing cam and pincer deformities, in patients with femoroacetabular impingement syndrome. However, those findings do not appear to be directly correlated.


RESUMO Objetivo: Correlacionar rotação medial do quadril com sinais radiográficos came e pincer de pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular submetidos a artroscopia. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo com prontuários consecutivos de 2014 a 2017 em único centro. O estudo incluiu 65 pacientes com impacto femoroacetabular unilateral, de ambos os sexos e idade entre 18 e 55 anos, com indicação de artroscopia do quadril. Os dados colhidos no pré-operatório e pós-operatório de seis meses foram: amplitude de rotação medial e rotação lateral do quadril, mensurações de radiografia anteroposterior da pelve em ortostatismo e perfil de Ducroquet, escala visual analógica de dor e questionário de qualidade de vida International Hip Outcome Tool 33. Resultados: A amplitude pré-operatória de rotação medial do quadril foi, em média, 19,26 ± 10,39°, e pós-operatória, 30,95 ± 3,52° (p < 0,001). Para ângulo alfa anteroposterior, o valor médio pré-operatório foi 73,85 ± 6,62°, e após cirurgia, 68,12 ± 5 , 0 4 ° ( p < 0,001). Já o ângulo alfa perfil pré - operatório e pós- operatório foi, respectivamente, 56,97 ± 6,09° e 50,61 ± 5,39° (p < 0,001). O sinal do cruzamento foi presente em 75,40% (pré-cirurgia) e após cirurgia em 44,60% (p < 0,001). O índice de retroversão acetabular pré-operatório, em média, foi 0,17 ± 0,11, e pós-operatório, 0,07 ± 0,08 (p < 0,001). Embora tenham sido observados aumento na amplitude de rotação do quadril e melhora dos parâmetros radiográficos após artroscopia, não houve correlação direta entre as variáveis. Conclusão: A artroscopia do quadril pode promover normalização da amplitude de rotação medial do quadril e redução dos sinais radiográficos came e pincer nos pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular, porém, estes achados não possuem correlação direta.

5.
Rev. bras. ortop ; 57(1): 144-149, Jan.-Feb. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1365753

RESUMO

Abstract Objective The present study aims to evaluate the treatment of hip wave lesion using reverse microfracture, which is a simple and cheap surgical procedure. Methods We retrospectively analyzed 19 patients with acetabular wave lesion treated with reverse microfracture. The patients were assessed by magnetic nuclear resonance imaging (MRI) at the time of diagnosis and 6 months after the surgery and functionally evaluated using the Harris Hip Score (HHS) and the visual analogue scale (VAS) for pain in the preoperative period, and 3 and 6 months after the surgery. Results The statistical data showed a significant improvement in HHS and VAS 6 months after the surgery. Six months after the surgery, the MRI revealed that the area subjected to reverse microfracture presented cartilage with the same visual characteristics observed in areas with no chondral injury. Conclusion We conclude that the reverse microfracture proved to be an effective, reproducible method for the treatment of wave lesion.


Resumo Objetivo Avaliar o tratamento desta lesão, através da microfratura reversa, que é um procedimento simples e sem aumento de insumos na cirurgia. Métodos Foram analisados retrospectivamente 19 pacientes submetidos a tratamento da lesão em onda no acetábulo, através da microfratura reversa. Utilizamos a ressonância nuclear magnética (RNM) no momento do diagnóstico e 6 meses após a cirurgia, avaliação funcional pelo Harris Hip Score (HHS) e escala visual e analógica (EVA) da dor no pré-operatório, e 3 e 6 meses após a cirurgia. Resultadoos dados estatísticos mostraram melhora significativa do HHS e EVA da dor após 6 meses da cirurgia. A RNM após 6 meses da cirurgia mostrou que na área que foi submetida à microfratura reversa, a cartilagem se apresentou com as mesmas características visuais que nas áreas sem lesão condral. Conclusão Concluímos que a microfratura reversa se mostrou eficaz e reprodutível no tratamento da lesão em onda.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Artroscopia , Fraturas de Estresse , Artroplastia de Quadril , Impacto Femoroacetabular
6.
Acta ortop. bras ; 30(5): e257002, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403045

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare the clinical outcomes between patients with moderate and severe slipped capital femoral epiphysis (SCFE) treated with osteotomy at the base of neck and osteoplasty and with healthy individuals. Methods: Comparative cohort with 12 patients (14 hips) with moderate and severe SCFE who underwent osteotomy at the base of neck and osteoplasty between 2007 and 2014. The mean age at surgery was 13.3 ± 2.5 years and the mean follow-up was 3.8 ± 2.2 years. We assessed the level of hip pain by the visual analog scale (VAS) and anterior impingement test (AIT); the level of function using the Harris Hip Score (HHS) and 12-Item Short Form Health Survey (SF-12), the range of motion (ROM) by goniometry and Drehmann sign, and the hip muscular strength by isokinetic and Trendelenburg sign. Results: The level of pain was slightly higher in the SCFE cohort compared with healthy hips (VAS, 0.8 ± 1.4 vs 0 ± 0, 0.007; AIT, 14% vs 0%, p = 0.06; respectively). No differences were observed between the SCFE and control cohort for the functional scores (HHS, 94 ± 7 vs 100 ± 1, p = 0.135); except for ROM, with increased internal rotation (37.3º ± 9.4º vs 28.7º ± 8.2º, p < 0.001), and strength, with decreased abduction torque (75.5 ± 36.9 Nm/Kg vs 88.5 ± 27.6 Nm/Kg, p = 0.045) in the SCFE cohort. Conclusion: The osteotomy at the base of neck and the osteoplasty restored the hip motion and muscle strength, except for the abductor strength, to near normal levels, representing a viable option for the treatment of moderate and severe SCFE. Level of Evidence III, Ambidirectional Cohort Study.


RESUMO Objetivo: Comparar resultados clínicos de pacientes com escorregamento epifisário proximal do fêmur (EEPF) moderado e grave tratados com osteotomia basocervical e cervicoplastia com indivíduos saudáveis. Métodos: Coorte comparativa com 12 voluntários saudáveis e 12 pacientes (14 quadris) com EEPF moderado e grave submetidos à osteotomia basocervical e cervicoplastia entre 2007 e 2014. A média de idade na cirurgia foi de 13,3 ± 2,5 anos e o seguimento médio de 3,8 ± 2,2 anos. Avaliou-se nível de dor no quadril utilizando a escala visual analógica (EVA) e o teste de impacto anterior (TIA); nível de função usando o Harris Hip Score (HHS) e o 12-Item Short Form Health Survey (SF-12); amplitude de movimento (ADM) com goniometria e sinal de Drehmann; e força muscular do quadril com dinamômetro isocinético e sinal de Trendelenburg. Resultados: O nível de dor foi ligeiramente maior na coorte de EEPF comparado a quadris saudáveis (EVA, 0,8 ± 1,4 vs 0 ± 0, 0,007; TIA, 14% vs 0%, p = 0,06; respectivamente). Não foram observadas diferenças entre os grupos EEPF e controle para os escores funcionais (HHS, 94 ± 7 vs 100 ± 1, p = 0,135), exceto para ADM, com aumento da rotação interna (37,3º ± 9,4º vs 28,7º ± 8,2º, p < 0,001), e força, com diminuição do torque de abdução (75,5 ± 36,9 Nm/Kg vs 88,5 ± 27,6 Nm/Kg, p = 0,045), para o grupo EEPF. Conclusão: A osteotomia basocervical e a cervicoplastia restauraram o movimento do quadril e a força muscular, com exceção da força abdutora, a níveis próximos do normal, representando uma opção viável para o tratamento de EEPF moderado e grave. Nível de Evidência III, Estudo de Coorte Ambidirecional.

7.
Acta ortop. bras ; 30(spe2): e256896, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403056

RESUMO

ABSTRACT Objective Determine complications' incidence and risk factors in high-energy distal femur fractures fixed with a lateral locked plate. Methods Forty-seven patients were included; 87.2% were male, and the average age was 38.9. The main radiographic parameters collected were distal lateral femoral angle (DFA), distal posterior femoral angle (DPLF), comminution length, plate length, screw working length, bone loss, and medial contact after reduction and plate-bone contact, location of callus formation, and implant failure. The complications recorded were nonunion, implant failure, and infection. Results Complex C2 and C3 fractures accounted for 85.1% of cases. Open fractures accounted for 63.8% of cases. The mean AFDL and AFDP were 79.8 4.0 and 79.3 6.0, respectively. The average total proximal and distal working lengths were 133.3 42.7, 60.4 33.4, and 29.5 21.8 mm, respectively. The infection rate was 29.8%, and the only risk factor was open fracture (p = 0.005). The nonunion rate was 19.1%, with longer working length (p = 0.035) and higher PDFA (p = 0.001) as risk factors. The site of callus formation also influenced pseudoarthrosis (p = 0.034). Conclusion High-energy distal femoral fractures have a higher incidence of pseudoarthrosis and infection. Nonunion has greater working length, greater AFDL, and absence of callus formation on the medial and posterior sides as risk factors. The risk factor for infection was an open fracture. Level of Evidence III; Retrospective Cohort Study.


RESUMO Objetivos Determinar a incidência e os fatores de risco de complicações nas fraturas de alta energia das fraturas distais do fêmur fixadas com placa bloqueada lateral. Métodos Foram incluídos 47 pacientes, sendo 87,2% homens e idade média de 38,9 anos. Os principais parâmetros radiográficos coletados foram o ângulo femoral distal lateral (AFDL), ângulo femoral distal posterior (AFDP), comprimento da cominuição, comprimento da placa, comprimento de trabalho dos parafusos, perda óssea, contato medial após a redução e contato placa-osso, localização da formação do calo e falha do implante. As complicações registradas foram não união, falha do implante e infecção. Resultados Fraturas complexas C2 e C3 representaram 85,1% dos casos. As fraturas expostas corresponderam a 63,8% dos casos. O AFDL e AFDP médios foram 79,8° ± 4,0° e 79,3°± 6,0°, respectivamente. Os comprimentos de trabalho total, proximal e distal médios foram 133,3 ± 42,7, 60,4 ± 33,4 e 29,5 ± 21,8 mm, respectivamente. A taxa de infecção foi de 29,8% e o único fator de risco foi a fratura exposta (p = 0,005). A taxa de não união foi de 19,1%, com maior comprimento de trabalho (p = 0,035) e maior PDFA (p = 0,001) como fatores de risco. O local de formação do calo também influenciou na pseudoartrose (p = 0,034). Conclusões Fraturas distais do fêmur de alta energia apresentam maior incidência de pseudoartrose e infecção. A não união tem como fatores de risco maior comprimento de trabalho, maior AFDL e ausência de formação de calo nos lados medial e posterior. O fator de risco para infecção foi a fratura exposta. Nível de evidência III; Estudo de Coorte Retrospectivo.

8.
Acta ortop. bras ; 29(3): 124-126, Aug. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1278219

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine the frequency of hip pain in competitive bodybuilders over three different bodybuilding competitions. Methods: This study evaluated bodybuilders recruited from three competitions during the year of 2016. All participants provided their informed consent and the study received IRB approval. Training routine, health condition, level of success on competitions, history of hip pain and physical examination of the hip were evaluated. Results: 113 bodybuilders were evaluated, mean age was 30.5 ± 8.65 years and mean BMI was 25.2 ± 3.65 kg/m2. Mean values for hip flexion, adduction, abduction, internal rotation, external rotation and distance between the knee and the table (FABER distance) were 116 ± 13, 23 ± 8, 71 ± 12, 40 ± 10, 36 ± 9 and 19 ± 4, respectively. Eight (7%) participants presented hip pain within the week prior to examination and only 2 (1,7%) presented with anterior impingement sign. None of the athletes who reported hip pain interrupted their physical training or performance. Conclusion: Symptomatic athletes continued their training program under the presence of hip pain. The frequency of hip pain among bodybuilders is high and may be underestimated in this study. Level of Evidence IV, Case series.


RESUMO Objetivo: Determinar a frequência de dor no quadril em atletas fisiculturistas durante três competições de fisiculturismo. Métodos: Este estudo avaliou fisiculturistas recrutados em três competições de fisiculturismo durante o ano de 2016. Termo de consentimento foi obtido de todos os participantes, e também foi obtido a aprovação do CEP. Rotina de treinos, condição de saúde, nível de sucesso nas competições, antecedente de dor no quadril ao exame físico foram avaliados. Resultados: Um total de 113 fisiculturistas foram avaliados, com idade e IMC médio de 30.5 ± 8.65 anos e 25.2 ± 3.65 kg/m2, respectivamente. O valor médio de flexão, adução, abdução, rotação interna, rotação externa do quadril, e distância entre o joelho e a mesa de exame (distância FABERE) foi de 116 ± 13, 23 ± 8, 71 ± 12, 40 ± 10, 36 ± 9 e 19 ± 4, respectivamente. Oito (7%) participantes apresentavam dor no quadril dentro da última semana antes de serem examinados, e apenas dois (1.7%) apresentavam sinal do impacto anterior do quadril à manobra de flexão adução e rotação interna. A dor no quadril não afetou o treinamento físico e a performance dos atletas que reportaram dor no quadril. Conclusão: Atletas sintomáticos continuaram o programa de treinamento mesmo na presença de dor no quadril. A frequência de dor no quadril de atletas fisiculturistas é alta e pode ter sido subestimada neste estudo. Nível de Evidência IV, Série de casos.

9.
Acta ortop. bras ; 29(2): 67-71, Mar.-Apr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1248604

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the functional outcomes after arthroscopic treatment of femoroacetabular impingement (FAI). Methods: 194 patients (131 males and 63 females), with a mean age of 39 (15-68) years old for men and 43 (16-58) years old for women. The average follow-up was 17 months (2 to 71). 103 patients presented Cam-type FAI, 102 mixed and 25 Pincer. "Unilateral" arthroscopy was performed in 161 cases, "Bilateral" (only once each side) in 46 cases and, "Multiple" (more than one procedure on the same hip) in 23. The female sex was prevalent in the Pincer type FAI (76%), while males were prevalent in Mixed and Cam type, 74.5% and 72.8%, respectively. Results: The mean HHSpre score was 63.7 and 87.1 for HHSpost, i.e. 73.11%. Differences appeared between "mixed" and "unilateral" groups. The complications percentage in this series was 18.7% and 7% progressed to total hip arthroplasty. Conclusion: The arthroscopic FAI treatment improved the postoperative clinical scores of these patients, especially in cases of mixed-type FAI, which presented a higher improvement rate. Insufficient femoral osteoplasty was the main cause for surgical re-intervention, particularly in the initial cases of this series. Level of Evidence II, Retrospective study.


RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados funcionais após tratamento artroscópico do impacto femoroacetabular (IFA). Métodos: Foram selecionados 194 pacientes (131 do sexo masculino e 63 do sexo feminino), com idade média de 39 (15-68) anos no caso dos homens e 43 (16-58) anos para as mulheres. O seguimento médio foi de 17 meses (2 a 71). 103 pacientes apresentaram IFA tipo Came, 102 Misto e 25 tipo Pincer. A artroscopia única foi realizada em 161 casos; a bilateral (somente uma vez cada lado) em 46 casos e a múltipla (mais de um procedimento no mesmo quadril) em 23. O sexo feminino foi prevalente no IFA do tipo Pincer (76%) e o masculino nos tipos Misto e Came, 74,5% e 72,8%, respectivamente. Resultados: A média do escore HHSpré foi de 63,7 para HHSpós de 87,1, ou seja 73,11% Ficaram evidenciadas diferenças nos grupos "misto" e "único". O percentual de complicações desta série foi de 18,7% e 7% evoluíram para artroplastia total do quadril. Conclusão: O tratamento artroscópico IFA melhorou os escores clínicos, principalmente nos casos de IFA do tipo misto, que apresentou maior taxa de melhora, A osteoplastia femoral insuficiente foi a principal causa para reintervenção cirúrgica, particularmente nos casos iniciais desta série. Nível de Evidência II, Estudo retrospectivo.

10.
Rev. bras. ortop ; 56(1): 121-124, Jan.-Feb. 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1288646

RESUMO

Abstract Slipped capital femoral epiphysiolysis (SCFE) may result in femoroacetabular impingement (FAI) of the hip in up to one third of the cases. Residual deformity of the cam-type, or "pistol-grip", is associated with chondrolabral injury, resulting in pain, functional disability, and early osteoarthritis. The arthroscopic treatment with osteochondroplasty proved to be beneficial in a selected case of FAI secondary to SCFE.


Resumo A epifisiólise capital femoral proximal (ECFP) pode resultar em impacto femoroacetabular (IFA) do quadril em até um terço dos casos. A deformidade residual em came ou "cabo de pistola" está associada a lesão condrolabral, resultando em dor, incapacidade funcional, e osteoartrose precoce. O tratamento artroscópico com osteocondroplastia mostrou-se benéfico em um caso selecionado de IFA secundário a ECFP.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Artroscopia , Impacto Femoroacetabular , Quadril
11.
Rev. bras. ortop ; 55(6): 722-727, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156204

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the clinical and radiographic results as well as complications related to patients undergoing arthroscopic treatment of subspine hip impingement. Methods We retrospectively evaluated 25 patients (28 hips) who underwent arthroscopic treatment of subspine impingement between January 2012 and June 2018. The mean follow-up was 29.5 months, and the patients were evaluated clinically by using the Harris hip score modified by Byrd (MHHS), the non-arthritic hip score (NAHS), and in terms of internal rotation and hip flexion. In addition, the following items were evaluated by imaging exams: the center-edge (CE) acetabular angle, the Alpha angle, the presence of a sign of the posterior wall, the degree of arthrosis, the presence of heterotopic hip ossification, and the Hetsroni classification for subspine impingement. Results There was an average postoperative increase of 26.9 points for the MHHS, 25.4 for the NAHS (p < 0.0001), 10.5° in internal rotation (p < 0.0024), and 7.9° for hip flexion (p < 0.0001). As for the radiographic evaluation, an average reduction of 3.3° in the CE angle and of 31.6° for the Alpha angle (p < 0.0001). Eighteen cases (64.3%) were classified as grade 0 osteoarthritis of Tönnis, and 10 (35.7%) were classified as Tönnis grade 1. Two cases (7.1%) presented grade 1 ossification of Brooker. Most hips (n = 15, 53.6%) were classified as type II of Hetsroni et al. Conclusion In the present study, patients undergoing arthroscopic treatment with subspine impingement showed improvement in clinical aspects and radiographic patterns measured postoperatively, with an average follow-up of 29.5 months.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados clínicos e radiográficos assim como as complicações relacionadas a pacientes submetidos ao tratamento artroscópico do impacto subespinhal do quadril. Métodos Foram avaliados retrospectivamente 25 pacientes (28 quadris) submetidos ao tratamento artroscópico de impacto subespinhal entre janeiro de 2012 e junho de 2018. O seguimento médio foi de 29,5 meses, e os pacientes foram avaliados clinicamente pelo Harris hip score modificado por Byrd (MHHS), o non-arthritic hip score (NAHS), e quanto à rotação interna e flexão do quadril. Além disso, foram avaliados por exames de imagem: o ângulo center-edge (CE) acetabular, o ângulo alfa, a presença de sinal da parede posterior, o grau de artrose, a presença de ossificação heterotópica do quadril e a classificação de Hetsroni para Impacto Subespinhal. Resultados Observou-se aumento médio pós-operatório de 26,9 pontos para o MHHS, 25,4 para o NAHS (p < 0,0001), 10,5° na rotação interna (p < 0,0024) e 7,9° para flexão do quadril (p < 0,0001). Quanto à avaliação radiográfica, observou-se redução média de 3,3° no ângulo CE e de 31,6° para o ângulo alfa (p < 0,0001). Foram classificados 18 casos (64,3%) como artrose grau 0 de Tönnis e 10 (35,7%) como Tönnis 1. Dois casos (7,1%) apresentaram ossificação grau 1 de Brooker. A maioria dos quadris (n = 15; 53,6%) foi classificada como tipo II de Hetsroni et al. Conclusão No presente estudo, os pacientes submetidos a tratamento artroscópico de impacto subespinhal apresentaram melhora nos aspectos clínicos e nos padrões radiográficos aferidos pós-operatoriamente, com seguimento médio de 29,5 meses.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Osteoartrite , Osteogênese , Artroscopia , Rotação , Ossificação Heterotópica , Impacto Femoroacetabular , Articulação do Quadril
12.
Rev. bras. ortop ; 55(6): 715-721, Nov.-Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156207

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the functional outcomes of patients diagnosed with femoroacetabular impingement (FAI) older than 60 years, compared with those of patients of age 40 years or younger. Methods This was a retrospective review of patients with FAI who underwent hip arthroscopy between 2010 and 2015. The patients were adults aged over 60 years with Tönnis ≤ 1 matched in a 1:1 ratio with adults aged 40 years or younger, according to the type of deformity (cam, pincer, or mixed), sex, and the date when the surgery was performed. Results Thirty-four patients were included in each group. The mean age was 30.6 ± 6.9 years and 65.6 ± 4.6 years in the control and case groups, respectively. There were no significant differences between the groups at 1-year follow-up (p > 0.05). In the group with older patients (case group), we observed a change in the total Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) score from 46.3 to 22.0 in the 1st postoperative year, while the control cases improved in the WOMAC score from 38.1 to 7.2 in relation to the preoperative stage. Conclusion In the group of patients ≤ 40 years old, a considerable change was observed in the WOMAC score without a statistical significance compared with the > 60 years group. This observation suggests that hip arthroscopy is beneficial when there is an appropriate selection of patients with FAI, regardless the age of the patient.


Resumo Objetivo Avaliar os resultados funcionais de pacientes diagnosticados com impacto femoroacetabular (IFA) e com mais de 60 anos de idade em comparação aos resultados de pacientes com até 40 anos de idade. Métodos Esta é uma revisão retrospectiva de pacientes com IFA submetidos à artroscopia do quadril entre 2010 e 2015. Os pacientes eram adultos com mais de 60 anos de idade e Tönnis ≤ 1, alocados na proporção de 1:1 com adultos de até 40 anos de idade, de acordo com o tipo de deformidade (came, pincer, ou misto), sexo e data de realização da cirurgia. Resultados Trinta e quatro pacientes foram incluídos em cada grupo. A idade média foi de 30,6 ± 6,9 anos e 65,6 ± 4,6 anos nos grupos controle e de casos, respectivamente. Não houve diferenças significativas entre os grupos no acompanhamento de 1 ano (p > 0.05). No primeiro ano após a cirurgia, a pontuação Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) passou de 46,3 para 22,0 no grupo de pacientes mais velhos (casos) e de 38,1 para 7,2 no grupo controle em comparação ao estágio pré-operatório. Conclusão O grupo de pacientes com até 40 anos de idade apresentou uma mudança considerável na pontuação WOMAC, mas sem significado estatístico em comparação ao grupo de pacientes acima de 60 anos. Essa observação sugere que a artroscopia do quadril é benéfica quando a seleção de pacientes com IFA é apropriada, independentemente da idade dos indivíduos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Osteoartrite , Artroscopia , Cirurgia Geral , Anormalidades Congênitas , Apoio ao Desenvolvimento de Recursos Humanos , Grupos Controle , Seleção de Pacientes , Impacto Femoroacetabular , Mudança das Instalações de Saúde , Quadril
13.
Rev. bras. ortop ; 55(5): 523-531, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144206

RESUMO

Abstract The clinical diagnosis of femoral acetabular impingement (FAI) continues to evolve as the understanding of normal and pathological hips progresses. Femoral acetabular impingement is currently defined as a syndrome in which the diagnosis consists of the combination of a previously-obtained comprehensive clinical history, followed by a consistent and standardized physical examination with specific orthopedic maneuvers. Additionally, radiographic and tomographic examinations are used for the morphological evaluation of the hip, and to ascertain the existence of sequelae of childhood hip diseases and the presence of osteoarthritis. The understanding of the femoral and acetabular morphologies and versions associated with images of labral and osteochondral lesions obtained through magnetic resonance imaging (MRI) contributes to the confirmation of this syndrome in symptomatic patients, and helps in the exclusion of differential diagnoses such as iliopsoas tendon snaps, subspine impingement, ischiofemoral impingement, and other hip joint pathologies.


Resumo O diagnóstico clínico do impacto femoroacetabular continua a evoluir conforme o entendimento dos quadris normal e patológico progride. Impacto femoroacetabular é atualmente definido como uma síndrome na qual o diagnóstico se baseia no somatório de uma história clínica abrangente obtida previamente, seguida de um exame físico coerente e padronizado com manobras ortopédicas específicas. Além disso, exames radiográficos e tomográficos são usados para a avaliação morfológica do quadril, e para verificar a existência de sequelas de doenças do quadril da infância e a presença de osteoartrose. O entendimento da morfologia e versão femoral e acetabular associado às imagens de lesões labrais e osteocondrais obtidas com a ressonância magnética contribuem para a confirmação da síndrome nos pacientes sintomáticos, além de auxiliar na exclusão de diagnósticos diferenciais, como ressalto do tendão do músculo iliopsoas, impacto subespinhal, impacto isquiofemoral, e outras patologias da articulação do quadril.


Assuntos
Humanos , Exame Físico , Imageamento por Ressonância Magnética , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Diagnóstico Clínico , Diagnóstico Diferencial , Impacto Femoroacetabular , Quadril/diagnóstico por imagem , Articulação do Quadril
14.
Rev. bras. ortop ; 55(5): 518-522, Sept.-Oct. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144214

RESUMO

Abstract Femoroacetabular impingement (FAI) is an important cause of hip pain, and the main etiology of hip osteoarthritis in the young population. Femoroacetabular impingement is characterized by subtle alterations in the anatomy of the acetabulum and proximal femur, which can lead to labrum tearing. The acetabular labrum is essential to the stability of the hip joint. Three types of FAI were described: cam (anespherical femoral head), pincer (acetabular overcoverage) and mixed (characteristics of both cam and pincer). The etiology of FAI is related to genetic and environmental characteristics. Knowledge of this condition is essential to adequately treat patients presenting with hip pain.


Resumo O impacto femoroacetabular (IFA) é uma importante causa de dor no quadril, e a principal etiologia da osteoartrose do quadril no jovem. O IFA é caracterizado por alterações sutis da anatomia do acetábulo e do fêmur proximal que podem causar lesões do complexo condrolabial. O lábio é uma estrutura fibrocartilaginosa essencial na estabilidade articular. Três tipos de IFA são descritos: came (onde há uma anesfericidade da cabeça femoral), pincer (onde há uma sobrecobertura acetabular) e misto (que apresenta características de ambos). A etiologia do IFA está relacionada com características genéticas e ambientais. O conhecimento desta doença e sua fisiopatologia é essencial para o tratamento de pacientes que apresentam dor no quadril.


Assuntos
Humanos , Dor , Medicina Esportiva , Ferimentos e Lesões , Osteoartrite do Quadril , Fêmur , Impacto Femoroacetabular , Quadril , Acetábulo
15.
Rev. bras. ortop ; 55(5): 532-536, Sept.-Oct. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1144220

RESUMO

Abstract In the last 15 years, the diagnosis of femoroacetabular impingement has become more frequent; with the advance of surgical indications, different techniques have been developed. Surgical treatment includes a wide variety of options, namely: periacetabular osteotomy, surgical hip dislocation, arthroscopy with osteochondroplasty via a small incision, modified anterior approach technique, and exclusively arthroscopic technique. The type of approach should be chosen according to the complexity of the morphology of the femoroacetabular impingement and to the surgeon's training. The techniques most used today are arthroscopy, surgical dislocation of the hip, and periacetabular osteotomy. The present article aims to describe the current main surgical techniques used to treat femoroacetabular impingement, their indications, advantages and disadvantages, complications and clinical results.


Resumo Nos últimos 15 anos, o diagnóstico do impacto femoroacetabular tem se tornado cada vez mais frequente; com o avanço do entendimento de quais pacientes potencialmente se beneficiariam do tratamento cirúrgico, diferentes técnicas foram desenvolvidas. O tratamento cirúrgico inclui grande variedade de opções, sendo elas: osteotomia periacetabular, técnica de luxação cirúrgica do quadril, artroscopia com osteocondroplastia via pequena incisão, técnica via anterior modificada, e técnica exclusivamente artroscópica. O tipo de abordagem deve ser escolhido de acordo com a complexidade da morfologia do impacto femoroacetabular e com o treinamento do cirurgião. As técnicas mais utilizadas atualmente são a artroscopia, a luxação cirúrgica do quadril e a osteotomia periacetabular. O presente artigo busca descrever as principais técnicas cirúrgicas utilizadas para o tratamento do impacto femoroacetabular, suas indicações, vantagens e desvantagens, complicações e resultados clínicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Osteotomia , Artroscopia , Ferimentos e Lesões , Luxações Articulares , Impacto Femoroacetabular/cirurgia , Impacto Femoroacetabular/terapia , Quadril
16.
Rev. bras. ortop ; 55(2): 247-253, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1138009

RESUMO

Abstract Objective This paper aims to compare clinical and radiographic features of symptomatic and asymptomatic hips in patients with unilateral femoroacetabular impingement syndrome (FAIS) and to establish a correlation between these findings. Methods This is a retrospective study, based on medical records of patients diagnosed with FAIS between January 2014 and April 2017. The patients were assessed clinically as per the International Hip Outcome Tool 33 (iHOT33) questionnaire, visual analogue pain scale, hip rotation, and hip and knee muscular strength. The radiographic evaluation consisted of measurements of the alpha angle, crossover signal, acetabular retroversion index, ischial spine signal, and posterior wall sign. Results A total of 45 patients were included in the study, with mean time from symptom onset to diagnosis of 28.6 months and mean iHOT33 score was 39.9. The mean medial rotation was 20.5º in symptomatic hip and 27.2º in asymptomatic hip (p < 0.001). The crossover signal was positive on 68.9% of the symptomatic hips and 55.6% of the asymptomatic hips (p = 0.03). The mean retroversion index was 0.15 in symptomatic hips and 0.11 in asymptomatic hips (p = 0.02). There was a positive correlation between the total time of symptoms and medial hip rotation reduction (p = 0.04) and between body mass index (BMI) and medial hip rotation reduction (p = 0.02). Conclusion When comparing clinical and radiographic features, we observed reduction of medial rotation and increase of acetabular retroversion index in the symptomatic hip, as well as association between the long symptom time and the high BMI with loss of medial rotation of the hips.


Resumo Objetivos Comparar características clínicas e radiográficas entre quadril sintomático e assintomático em pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular unilateral e estabelecer correlações entre os achados. Métodos Estudo retrospectivo, que consultou prontuários de pacientes com síndrome do impacto femoroacetabular, entre janeiro de 2014 e abril de 2017. Os pacientes foram avaliados clinicamente pelo questionário International Hip Outcome Tool 33 (iHOT33), escala visual analógica de dor, amplitude de rotação de quadril e força muscular de quadril e joelho. A avaliação radiográfica foi composta por mensurações do ângulo alfa, sinal do cruzamento, índice de retroversão acetabular, sinal da espinha isquiática e sinal da parede posterior do acetábulo. Resultados Foram incluídos no estudo 45 prontuários de pacientes, com tempo médio de sintomas até o diagnóstico de 28,6 meses e pontuação média no iHOT33 de 39,9. O valor médio de rotação medial do quadril sintomático foi de 20,5º e do assintomático 27,2º, com (p < 0,001). A positividade do sinal do cruzamento para quadril sintomático foi de 68,9% e do assintomático 55,6% (p = 0,03). Para índice de retroversão, o valor médio do quadril sintomático foi de 0,15 e do quadril assintomático foi 0,11 (p = 0,02). Encontramos correlação positiva entre o tempo de sintomas e a redução de amplitude de rotação medial de quadril (p = 0,04) e entre o índice de massa corpórea (IMC) e a redução amplitude de rotação medial de quadril (p = 0,02). Conclusão Ao comparar características clínicas e radiográficas, observamos redução de rotação medial e aumento do índice de retroversão acetabular no quadril sintomático, bem como associação entre o longo tempo de sintoma e o IMC elevado com perda de rotação medial dos quadris.


Assuntos
Humanos , Sinais e Sintomas , Medição da Dor , Portador Sadio , Registros Médicos , Estudos Retrospectivos , Amplitude de Ondas Sísmicas , Impacto Femoroacetabular , Joelho , Acetábulo
17.
Rev. bras. ortop ; 54(4): 428-433, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042415

RESUMO

Abstract Objective The purpose of the present paper is to compare the equivalence of the measurement of the alpha angle using the Ducroquet and cross-table lateral views. Methods We have recruited 90 patients, resulting in 95 hips. We have standardized the realization of the radiographic views. The incidence of the lateral cross-table views were takenwith 15° of internal rotation with the patient in the supine position, and the incidence of the Ducroquet viewswas standardizedwith the patient in the supine position,with 90° of flexion and 45° of abduction of the hip. The alpha angle wasmeasured in both lateral views, by two musculoskeletal radiologists. The measurements were performed in 2 different times: an initial evaluation andanother 4weeks afterwards. The t Student test was usedand calculated the intraclass correlation coefficient (ICC). Results We have found a good intraobserver correlation for both views in different times; there was no statistically significant difference between the measurements performed by the two views. However, the interobserver correlation was low. Conclusion In conclusion, the Ducroquet profile view is a good choice for the α angle measurement and can be used instead of the cross-table view.


Resumo Objetivo O objetivo do presente trabalho é comparar a equivalência da medida do ângulo alfa do quadril usando as incidências laterais de Ducroquet e de cross-table. Método Estudamos 90 pacientes, com um total de 95 quadris, e padronizamos a realização das radiografias conhecidas como "Ducroquet" e "cross-table." A incidência de perfil de cross-table foi realizada em 15° de rotação interna com o paciente em posição supina, e a incidência de perfil de Ducroquet foi padronizada com o paciente posicionado em decúbito dorsal, em 90° de flexão e 45° de abdução do quadril. O ângulo alfa foi medido em ambas as radiografias de perfil, por dois radiologistas especializados em afecções musculoesqueléticas. As medidas foram realizadas em 2 épocas diferentes: uma avaliação inicial e outra após 4 semanas. O teste t de Student foi utilizado e calculou o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Resultados Encontramos boa correlação intraobservador para ambas as incidências radiográficas em diferentes momentos. Não houve diferença estatisticamente significante entre as medidas feitas pelas duas visualizações. No entanto, a correlação interobservadores foi baixa. Conclusão A incidência radiográfica de perfil de Ducroquet é uma boa opção para a medida do ângulo alfa e pode ser usada ao invés da incidência radiográfica de perfil cross-table.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Radiografia , Impacto Femoroacetabular , Quadril/anormalidades , Quadril/diagnóstico por imagem
18.
Rev. bras. ortop ; 54(4): 434-439, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042419

RESUMO

Abstract Objective The purpose of the present study was to evaluate factors associated with the presence of deep chondral lesions (Konan/Haddad grades III and IV) in patients submitted to hip arthroscopy to treat femoroacetabular impingement (FAI). Method This was a prospective, cross-sectional study of a series of 125 consecutive hip arthroscopies performed between May 2016 and May 2017. After applying the exclusion criteria, 107 hips of 92 patients submitted to surgical treatment for mixed and CAM FAI were analyzed. For purposes of analysis, the present study considered groups with lesions considered mild and deep, which were associated with symptom score, lateral coverage angle, α angle, age, gender, and radiological classification of arthrosis. Results with a p-value < 0.05 were considered statistically significant. Results Patients whose hips had lesions considered deep had significantly higher nonarthritic hip scores (NAHSs) than those whose hips presented lesions considered mild or who did not present chondral lesions (67.9 ± 19.4 versus 57.0 ± 21.9, p= 0.027). The prevalence of deep lesions was higher in hipswith Tonnis 1 compared with hips with Tonnis 0: 15(55.6%) versus 10 (12.7%), respectively, p< 0.001.Men presented a higher prevalence of grades III and IV lesions than women, 23 (34.3%) versus 2 (5.0%), p= 0.001, and had significantly higher functional scores (65.6 ± 19.6 versus 49.3 ± 21.6, p< 0.001). Conclusion Men presented a higher prevalence of deep lesions. Hips classified as Tonnis 1 presented a 4.4-fold higher probability of presenting these lesions. Patients with deep chondrolabral lesions had a better preoperative functional score.


Resumo Objetivo Avaliar os fatores associados à presença de lesões condrais profundas (graus III e IV de Konan/Haddad) em pacientes submetidos à artroscopia do quadril para tratamento do impacto femoroacetabular (IFA). Método Estudo transversal, prospectivo, de uma série de 125 artroscopias consecutivas do quadril feitas entre maio de 2016 e maio de 2017. Depois de aplicados os critérios de exclusão, foram analisados 107 quadris de 92 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico do IFA dos tipos misto e CAM. Para fins de análise, os grupos foram divididos entre lesões consideradas leves e profundas, e foi feita associação comescore de sintomas, ângulo de cobertura lateral, ângulo alfa, idade, gênero, e classificação radiológica de artrose. Foramconsiderados como estatisticamente significativos testes com valor de probabilidade < 0,05. Resultados Pacientes cujos quadris apresentaram lesões consideradas profundas tiveramescores de quadril não artrítico (NAHSs, na sigla em inglês) significativamentemaiores do que aqueles cujos quadris apresentavam lesões consideradas leves ou não apresentavamlesão condrolabral (67,9 ± 19,4 versus 57,0 ± 21,9; p= 0,027). Aprevalência de lesões profundas foi maior nos quadris Tonnis 1 do que nos que apresentaramTonnis 0: 15 (55,6%) versus 10 (12,7%), respectivamente; p< 0,001. Homens apresentaram melhores escores funcionais e maior prevalência de lesões graus III e IVdoque as mulheres: 65,6 ± 19,6 versus 49,3 ± 21,6; p< 0,001, e 23 (34,3%) versus 2 (5,0%), p= 0,001, respectivamente. Conclusão Homens apresentaram maior prevalência de lesões profundas. Quadris Tonnis 1 tiveram um risco 4,4 vezes maior de apresentar essas lesões. Pacientes com lesões condrolabrais profundas apresentaram melhor escore funcional pré-operatório.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Artroscopia , Impacto Femoroacetabular , Quadril
19.
Rev. bras. ortop ; 54(4): 422-427, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042433

RESUMO

Abstract Objective The aim of the present study was to evaluate the association between femoral anteversion and hip muscle strength in subjects with femoroacetabular impingement syndrome. Method The femoral version angles described in the arthro-magnetic resonance images and isokinetic tests were retrospectively evaluated from July 2016 to December 2017. The inclusion criteria were: a) femoral version evaluated by the same radiologist; b) α angle ≥ 55°; and c) no limiting pain during the isokinetic test. Flexion/extension, abduction/ adduction, and internal/external rotation peak torques were evaluated at 30° per second in 5 repetitions. The correlation between femoral version and muscle strength was evaluated by simple linear regression at a 5% significance level. Results A total of 37 females filled the inclusion criteria, and 51 symptomatic hips were evaluated. There was no correlation of the femoral anteversion in the flexion, extension, abduction, adduction, external rotation and internal rotation peak torques. Conclusion Femoral anteversion did not show a correlation with hip muscle strength in females with symptomatic femoroacetabular impingement.


Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da anteversão femoral e da força dos músculos do quadril em indivíduos com síndrome do impacto femoroacetabular. Método Os ângulos de versão femoral descritos nas imagens de ressonância magnética articular e os testes isocinéticos foram avaliados retrospectivamente entre julho de 2016 e dezembro de 2017. Os critérios de inclusão foram: a) versão femoral avaliada pelo mesmo radiologista; b) ângulo α ≥ 55°; e c) ausência de dor limitante durante o teste isocinético. Os picos de torque em flexão/extensão, abdução/adução e rotação interna/externa foram avaliados a 30°/s em 5 repetições. A correlação entre a versão femoral e a força muscular foi avaliada por meio de regressão linear simples, com nível de significância estatística de 5%. Resultados Um total de 37 mulheres atenderam aos critérios de inclusão. Foram avaliados 51 quadris sintomáticos. Não houve correlação da anteversão femoral nos picos de torque em flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna. Conclusão A anteversão femoral não foi correlacionada à força dos músculos do quadril em mulheres com impacto femoroacetabular sintomático.


Assuntos
Humanos , Feminino , Força Muscular , Impacto Femoroacetabular , Articulação do Quadril
20.
Rev. bras. ortop ; 54(1): 60-63, Jan.-Feb. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003594

RESUMO

Abstract Objective Femoroacetabular impingement has been described as an anatomical variation of the proximal femur and/or acetabular rim, impinging the hip joint. A portion of the population asymptomatic in the hip may present radiographic changes from femoroacetabular impingement. The aim of the present study was to evaluate the prevalence of these signs in asymptomatic and sedentary males. Methods This was a clinical, observational, primary, cross-sectional, controlled study. A total of 32 male volunteers aged between 18 and 40 years, asymptomatic in the hip and sedentary, were selected from a university hospital orthopedic emergency room. All patients underwent standard anteroposterior pelvic radiographs. The measurements of the alpha angle, the retroversion index, the ischial spine signal, and the posterior wall sign were analyzed. Results The mean age was 29 years (18-40 years old). The prevalence of radiographic signs of femoroacetabular impingement using an alpha angle of 67o was of 53.1%; with an alpha angle of 82o, it was of 31.2%. The mean alpha angle was 67o (52.4-88.2o), with 35.9% of the hips classified as borderline and 6.3% as pathological. The mean alpha angle for the right side was 67.5o (52.5-88.2o), and, for the left, it was 66.6o (53.1- 86.9o). The mean retroversion index was 0.048 (right side: 0.044; left side: 0.052). The spine signal was positive in 15.6%, and the posterior wall sign, in 20.3% of the cases. Conclusion This study showed that the prevalence of radiographic signs in a population of asymptomatic and sedentary adult men was high (31.2%). New studies are required to explian the actual clinical significance of this finding.


Resumo Objetivo O impacto femoroacetabular foi descrito como uma variação anatômica do fêmur proximal e/ou da borda acetabular, causa impacto na articulação do quadril. Uma parcela da população assintomática quanto ao quadril pode apresentar alterações radiográficas de impacto femoroacetabular. O objetivo do estudo é avaliar a prevalência desses sinais em indivíduos do sexo masculino assintomáticos e sedentários. Métodos Estudo clínico, observacional, primário, transversal, controlado. Foram selecionados 32 voluntários masculinos, de 18 a 40 anos, assintomáticos quanto ao quadril, sedentários, atendidos em um Pronto-Socorro de Ortopedia de Hospital Universitário. Todos fizeram radiografias anteroposteriores da pelve padronizadas. Foram analisadas as medidas de ângulo alfa, índice de retroversão, sinal da espinha isquiática e sinal da parede posterior. Resultados A média de idade foi de 29 anos (18-40). A prevalência de sinais radiográficos de impacto femoroacetabular com o uso do ângulo alfa de 67o foi de 53,1%; como ângulo alfa de 82o, essa prevalência foi de 31,2%. A média do ângulo alfa foi de 67o (52,4-88,2o), 35,9% dos quadris foram classificados como limítrofes e 6,3% como patológicos. Amédia do ângulo alfa para o lado direito foi de 67,5o (52,5-88,2o) e para o esquerdo, 66,6o (53,1-86,9o). O índice de retroversão médio foi de 0,048 (lado direito - 0,044 e lado esquerdo - 0,052). O sinal da espinha foi positivo em15,6% e da parede posterior em 20,3%. Conclusão O presente estudo demonstrou que a prevalência de sinais radiográficos numa população de homens adultos, assintomáticos e sedentários foi elevada (31,2%). O real significado clínico desse achado ainda carece de novos estudos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Lesões do Quadril , Impacto Femoroacetabular
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...